Para diretor da Ajufer, juiz deve se identificar com a sociedade

Empatia e humildade são fatores imprescindíveis para que um juiz federal realize um bom trabalho na 1ª Região, afirmou em debate realizado pela Associação dos Juízes Federais da 1ª Região (Ajufer) o diretor Financeiro e do Patrimônio da entidade, Newton Pereira Ramos Neto.

”É preciso que o juiz se identifique com a sociedade, com as suas necessidades e que também se coloque no lugar do outro, para que ele possa ser realmente um agente de transformação social”, afirmou o juiz que também já foi presidente da Ajufer.

Para Ramos Neto, o fato de a Justiça Federal lidar com demandas de massa requer dos magistrados um aprimoramento na área de gestão, para que o serviço possa ser oferecido da forma mais eficiente possível.

“O juiz federal tem uma qualificação técnica e jurídica de alto nível, porém sua formação é carente no que diz respeito a conceitos fundamentais de gestão pública, que é fundamental para que possamos cumprir nossas funções com excelência”, disse.

Essa peculiaridades da 1ª Região explicam a importância da gestão no cotidiano de seus juízes federais, argumentou o diretor da Ajufer. “A dificuldade de acesso a diversas subseções judiciárias e a dificuldade na implantação de sistemas informatizados é algo característico da região amazônica. Além disso, ela é bastante sensível no que toca a temas fundamentais ao desenvolvimento do país, como a preservação ambiental”.

“A característica fundamental aos magistrados deve ser a humildade, pois é preciso desenvolver uma capacidade de empatia para se colocar no lugar do outro. Seja das partes ou dos colegas, para que se possa realmente desenvolver um trabalho adequado”, afirmou Ramos Neto.

Debate

O debate promovido pela Ajufer ocorreu na biblioteca do Supremo Tribunal Federal (STF), em 27 de março. Além do diretor Financeiro e do Patrimônio, também participaram do evento o presidente da entidade, Leonardo Tocchetto Pauperio, o diretor de Divulgação e Comunicação Social, Herley da Luz Brasil, o presidente da Ajufe, Roberto Veloso, e os ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Reynaldo Soares da Fonseca e Assusete Magalhães.

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